O Castelo Interior, de santa teresa de jesus

Santa Teresa deixou-nos, entre outros, o Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Fundações, O Castelo Interior, Poesias, Exclamações, cerca de quatrocentas cartas e numerosas poesias. Considerado por ela mesma sua obra-prima, O Castelo foi escrito em 1577 a mando do seu diretor espiritual, padre Jerónimo Gracián, que dava como perdido o autobiográfico Livro da Vida, confiscado pela Inquisição. Apesar das graves enfermidades que a afligiam e dos muitos afazeres, a Santa obedeceu e se lançou freneticamente à tarefa de escrever.

A jornada espiritual da alma para se unir a Deus

O Castelo completa a mensagem das obras anteriores, Vida e Caminho. De maneira mais discreta, sob o véu do anonimato, Teresa cria belíssimas metáforas para descrever as próprias experiências místicas, que interpreta à luz da Escritura. [Mockup] Capa Dura_2_v2 2Logo nas primeiras páginas, ela nos apresenta a imagem que dá título ao livro: a alma é como um castelo de diamante com sete moradas (os sete estágios da vida contemplativa). E diz que a porta de entrada desse castelo é a oração, pela qual Nosso Senhor introduz a alma nas primeiras moradas e guia-a através das seguintes até chegar às sétimas moradas, onde ela alcança a perfeita união com Deus.

Quem foi Santa Teresa?

Também conhecida como Teresa d’Ávila, a Santa nasce em 1515, na província de Ávila, Espanha. Aos vinte anos de idade, decide tornar-se religiosa contra a vontade do pai. Foge de casa e ingressa no mosteiro carmelita de Nossa Senhora da Encarnação. Durante quase três anos, padece de uma enfermidade grave e desconhecida. Chega a ser desenganada pelos médicos, mas se recupera de uma maneira que eles não conseguem explicar. Em seguida, atravessa um longo período de aridez espiritual ao fim do qual mergulha profundamente na vida de oração. Passa a receber graças extraordinárias, que infundem nela um imenso amor a Deus. Numa dessas ocasiões, entra em êxtase e vê um anjo a lhe transverberar o coração com uma seta de ouro. Por volta dos seus 47 anos, deixa o Convento da Encarnação para fundar o Convento de São José, onde abraça todo o rigor original da Regra Carmelita. Nessa altura, dá início à sua missão como fundadora andarilha. Viajando em carroça ou lombo de mula, abre dezessete mosteiros femininos e, com a ajuda de São João da Cruz, quinze conventos masculinos, além de reformar outros tantos. Morre em Alba de Tormes, aos 67 anos de idade. Em 1970, é proclamada Doutora da Igreja.

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Informações técnicas:

Formatos:  Brochura, capa dura e e-book

Dimensões: 14cm x 21cm

Primeira edição: 2016

Idioma: Português

Número de páginas: 241

ISBN 13: 978-8592850005 (brochura); 978-6500107517 (capa dura)

Leia também o livro Noite Escura da Alma, de São João da Cruz

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Sinopse

A expressão “Noite Escura” do poema de São João da Cruz se incorporou à doutrina espiritual como símbolo das experiências purgativas pelas quais os místicos devem passar até elevarem-se à perfeita união com Deus.

Inspirado no Livro dos Cantares – no qual a esposa apaixonada sai de casa em plena noite à procura do seu Amado pelas ruas e praças de uma cidade adormecida –, o poema compara o anseio espiritual por Deus ao desejo de união conjugal.

Para consumar o matrimônio místico com o seu Esposo, Cristo, ainda nesta vida, a alma precisa se desnudar do apego a si mesma e às criaturas, pois, segundo São João, “não se pode vir a esta união sem grande pureza, e essa pureza não se alcança sem grande desprendimento de todas as coisas criadas” (Noite 2, 24).

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Vida de São João da Cruz

Filho de modestos tecelões, São João da Cruz nasce em 1542, na vila de Fontiveros, Espanha. Com a morte do pai, atravessa a infância e a adolescência em extrema pobreza.

Em Medina del Campo, cursa humanidades no colégio dos jesuítas e trabalha como enfermeiro no hospital da cidade. Sente-se chamado à vida contemplativa e aos 21 anos ingressa no convento Carmelita. Enviado à Universidade de Salamanca, cursa Filosofia e Teologia, progredindo muito nos estudos e mais ainda no caminho da santidade. Tanto que, julgando a sua ordem pouco observante, pensa em ingressar na Cartuxa, ordem eremítica. Ordena-se sacerdote em 1567, quando, providencialmente, conhece Santa Teresa de Jesus, que o recruta como primeiro carmelita descalço.

Em 1568, deixa Salamanca para auxiliar Santa Teresa na reforma do Carmelo. Logo em seguida, dá início à fundação dos conventos masculinos da Ordem Carmelita Descalça, segundo a Regra primitiva não mitigada.

Assim começa a carreira de São João como fundador e prior de conventos, mestre de noviços, professor, confessor de monjas, superior da primeira província descalça e sobretudo pai espiritual da reforma iniciada por Santa Teresa.noite_escura_da_alma_capa_3d

A empresa dos dois santos conta com a proteção do Rei Felipe II da Espanha. Entretanto, os Carmelitas Calçados, adeptos da Regra relaxada, apoiados pelo Papa, querem impedir a divisão da ordem.

Na noite de 3 de dezembro de 1577, João da Cruz é levado ao convento dos frades mitigados de Toledo, onde é intimado a retratar-se da reforma teresiana. Ao negar-se, é declarado rebelde e contumaz. Aprisionado durante oito meses numa cela escura e apertada, dedica-se a compor os seus primeiros poemas místicos. Por fim, consegue escapar às escondidas, no meio da noite, e vai refugiar-se no convento das Carmelitas Descalças de Tajo.

Em 1580, o Papa Gregório XIII autoriza a criação da província dos Carmelitas Descalços, com leis e governo próprios.

Já em 1578, São João tinha sido eleito vigário do Convento do Calvário e, em março de 1582, toma posse do Priorado dos Mártires.

Reúne-se com Santa Teresa em Ávila, aos 28 de novembro de 1581, para tratar da fundação dos conventos de Granada e Burgos. Será o último encontro dos dois.

Com a morte de Santa Teresa, em outubro de 1582, agrava-se a divisão dos Descalços. São João apoia a política de moderação do provincial Jerónimo de Castro, contrária ao rigor excessivo do Padre Nicolás Doria.

O Pe. Nicolás é eleito provincial e João da Cruz é nomeado vigário de Andaluzia. Acreditando que o santo está aliado a seus inimigos, o novo provincial o destitui de todos os cargos que ocupa e envia-o como simples frei ao convento de La Peñuela.

São João passa alguns meses em meditação e oração nas montanhas. Cai enfermo, e o provincial decide removê-lo, permitindo-lhe escolher entre o convento de Baeza e o de Ubeda. O primeiro é governado por um amigo do santo. No outro é superior o Pe. Francisco, a quem São João, enquanto vigário provincial, havia corrigido. Escolhe o segundo convento.

Depois de três meses de agudos sofrimentos causados pela doença e pelos maus tratos recebidos no convento de Ubeda, o santo falece, em 14 de dezembro de 1591. Finalmente, todos passam a ver sua vida com outros olhos. O clero e os fiéis acodem em massa aos seus funerais.

É beatificado por Clemente X, em 1675, e canonizado por Bento XIII, em 1726. Em 24 de agosto de 1926, aniversário da Reforma dos Descalços, Pio XI proclama-o Doutor da Igreja.

Lançamento! TRATADO DE ORAÇÃO E MEDITAÇÃO – Breve Recompilação, do Frei Luís de Granada

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Pequena biografia de Frei Granada

Frei Luís de Granada nasce em 1504, filho de Francisco de Sarria e de uma modesta lavadeira. Perde o pai aos cinco anos de idade e com dez anos entra no Convento Dominicano de Santa Cruz de Granada, onde toma o hábito, em 1523. Conclui os estudos de Teologia no Colégio Dominicano de São Gregório, em Valladolid, no ano de 1533.

Ordenado sacerdote, regressa a Granada, por volta de 1540, onde inicia seu ministério como pregador. Em 1545, é eleito prior do convento de Palma del Rio. E, no ano seguinte, recebe licença para pregar a Palavra de Deus por toda a Espanha.  Em 1548, é eleito prior do convento de Badajoz. Publica o “Livro de Oração e Meditação”, em 1554.

Eleito prior provincial de Portugal, em 1556, é nomeado confessor da Rainha Dona Catarina, viúva de Dom João III. Entre 1556 e 1557, publica “Guia de Pecadores” em dois volumes.

Terminado o provincialato, em 1560, fixa residência no Convento de São Domingos, em Lisboa, consagrando-se à oração, à pregação e à revisão dos seus livros.

Em 1562, recebe o título de Mestre em Teologia. Publica ainda, entre outras obras, “Vida de Cristo” (1561), “Memorial da Vida Cristã” (1565), “Tratado de Oração e Meditação – Breve Recompilação” (1559) e “Introdução ao Símbolo da Fé”, em cinco volumes (1583-1585).

Morre em Lisboa, a 1º de janeiro de 1589. Em 2 de outubro de 1986, é aberto o processo de sua canonização.

influência de frei granada

Seguindo a mesma linha de seu mestre, São João de Ávila, Frei Luís de Granada faz da oração o tema dominante de sua vida e obra. E ensina que o fiel deve contemplar os sofrimentos do Senhor, imaginando que está presente em cada passo da Paixão.  Mas não como um acontecimento passado, e sim como presente; não como dor alheia, mas como própria, de modo a colocar-se no lugar de Cristo para sentir Suas dores físicas e morais. Esse modo de meditação imaginativa tem ampla aceitação no século XVI, a tal ponto que o Livro de Oração e Meditação, publicado por Frei Granada em 1554, alcança enorme sucesso.

O Livro traz modelos de oração mental que introduzem principiantes e iniciados nos caminhos da alta espiritualidade. Frei Luís acredita que qualquer um pode iniciar-se nos exercícios da vida contemplativa por meio da oração mental, que é o caminho mais fácil para o homem se unir a Deus.

Ao mesmo tempo, ele não descarta, de modo algum, a oração vocal, já que esta última é absolutamente necessária aos iniciantes, que ainda não alcançaram as vias superiores da oração mental.

Os seus livros recebem várias edições nos séculos XVI e XVII, em espanhol, português, francês, italiano, alemão, inglês e latim. Estima-se que,  até 1578, houve sessenta e quatro edições do Livro de Oração e Meditação na Europa[1].

Além disso, o seu nome é mencionado em diversas crônicas de ordens religiosas, de Dominicanos, de Jesuítas, de Carmelitas Descalços e de Agostinianos. A fundadora do Carmelo Descalço, Santa Teresa de Jesus, recomenda os livros de Granada às suas irmãs carmelitas, tendo inclusive registrado no livro das Fundações que elas “governavam-se pelos livros de Frei Luís de Granada e Frei Pedro de Alcântara” (Capítulo 28, 41).

controvérsia acerca da autoria da obra

Em vista do alto preço do volumoso Livro de Oração e Meditação, alguns autores escreveram suas versões resumidas dessa obra com a intenção de torná-la acessível aos pobres. Embora aprovasse a ideia, Frei Granada não se agradou dos textos assim produzidos e decidiu publicar a própria versão condensada do seu Livro, que foi impressa em Lisboa por Juan Blavio de Colonia, entre 1557 e 1559, sob o título Tratado de Oração e Meditação. Entretanto, por erro do impressor e sem má intenção, as edições seguintes foram atribuídas indevidamente a São Pedro de Alcântara.

Dada a confusão que assim se estabeleceu sobre a autoria da obra, debateu-se posteriormente quem seria o autor do texto original. A questão foi examinada pelo Frei Dominicano Justo Cuervo (1859-1921), no estudo crítico Fray Luis de Granada Verdadero y Único Autor del Libro de la Oración, publicado em Madri, no ano de 1918, onde ele afirma que:

– Frei Luís de Granada é o verdadeiro e único autor do Livro de Oração e Meditação, impresso pela primeira vez em Salamanca, por Andrea de Portonaris, no ano de 1554.

– São Pedro de Alcântara resumiu o Livro de Oração e Meditação de Frei Granada e publicou a sua versão, entre 1556 e 1558 (data incerta), sob o título Tratado de Oração Mental e Exercícios Espirituais.[2]

– Frei Granada também resumiu o seu Livro de Oração e Meditação, produzindo, porém, um texto mais completo, com o dobro de páginas daquele escrito por São Pedro de Alcântara.

Para comprovar suas descobertas, Frei Justo aponta, entre outras evidências, o testemunho do conceituado impressor Domingo de Portonarijs, na dedicatória À Duquesa de Alba, e do próprio Frei Granada, na apresentação Ao Leitor, ambas inseridas na edição de 1574 e reproduzidas na presente publicação.

Ademais, Frei Granada voltou a reivindicar a autoria do Tratado, por ocasião do lançamento de suas obras completas, em 1579, afirmando que escreveu uma versão resumida do Livro de Oração, a qual “não vai aqui, primeiro, porque é parte deste Livro, tomado palavra por palavra dele e, segundo, por ser livro pequeno, […] mais adequado para rezar ou meditar por ele do que para ser impresso em volume grande”.

Em vista desses argumentos, dentre outros expostos em seu estudo crítico, Frei Justo conclui que o Tratado de Oração e Meditação, que por muito tempo circulou sob o nome de São Pedro de Alcântara, foi, na verdade, escrito pelo Frei Luís de Granada.

Foram ainda incluídas nesta edição a Licença para Impressão e a Licença para Venda, dadas à edição de 1574, nas quais também se atribui a Frei Luís a autoria da presente obra, corroborando as conclusões de Frei Justo Cuervo.

_________________________

[1] Gran Enciclopedia Cervantina, Editorial Castalia, 2009, pg. 5463, Vol. 4.

[2] Frei Álvaro Huerga, biógrafo de Frei Granada, observa que “por desgraça, não se conhece nenhum exemplar do opúsculo de São Pedro de Alcântara. E isso contribuiu para que persistissem o barulho e as dúvidas. Por outro lado, com o tempo, foram aparecendo velhas edições que desmontaram velhas lendas. Cada exemplar que o Padre Cuervo encontrava, observou Paul Dudon, era um golpe na frágil hipótese do capuchino Miguel Angel, aguerrido defensor da atribuição do Tratado a São Pedro de Alcântara” (Fray Luis de Granada, Una vida al servicio de la Iglesia, La Editorial Católica, 1988, p. 136).

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